Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Brasil - Fernando Collor de Mello, ex-presidente da República, seguirá detido por decisão judicial tomada após audiência de custódia realizada por videoconferência nesta sexta-feira (25). Ele permanece sob custódia na sede da Polícia Federal em Maceió. 

O procedimento padrão serviu para confirmar a legalidade da prisão, analisando se houve abusos no cumprimento do mandado e se o tratamento dado ao detido seguiu os protocolos estabelecidos.

Prisão de Collor: defesa tenta reverter decisão

A defesa tenta reverter o cenário, solicitando que Collor, de 75 anos, cumpra a pena em casa, sob alegação de problemas graves de saúde e uso contínuo de medicamentos. Segundo os advogados, não haveria risco à ordem pública ou possibilidade de fuga.

A solicitação de prisão domiciliar ainda aguarda análise do ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no Supremo Tribunal Federal.

Collor foi sentenciado em 2023 a oito anos e meio de prisão, após condenação definitiva por corrupção. A execução da pena só foi determinada nesta quinta-feira (24), quando Moraes entendeu que os recursos apresentados pela defesa não tinham mais efeito prático e apenas visavam adiar o cumprimento da sentença.

Fonte - RIC