Operação apreende facas em investigação sobre assassinato de avó e neta

Foto: Redes sociais

Três facas foram apreendidas nesta sexta-feira (4) em uma operação da Polícia Civil (PC-PR) que integra as investigações das mortes de Marley Gomes de Almeida, de 53 anos, e a neta dela, Ana Carolina Almeida Anacleto, de 11, em Jataizinho, no norte do Paraná.

Os corpos delas foram encontradas em casa, com sinais de violência, ao lado de uma mensagem de desculpas escrita com sangue, segundo a polícia.

De acordo com o delegado Vitor Dutra, os itens foram apreendidos em endereços que ficam próximos ao local do crime. Uma bermuda também foi apreendida. Os materiais foram encaminhados para perícia.

A peça de roupa, segundo o delegado, tem vestígios de material biológico e deve ser confrontado com o material coletado na cena do crime.

Dutra não deu detalhes sobre o que a polícia já apurou sobre o caso, mas afirmui que trabalha com mais de uma possibilidade para o crime.

Também não foi divulgada a data para conclusão do inquérito.

Marley Gomes de Almeida e Ana Carolina Almeida Anacleto foram encontradas mortas em 22 de março. Segundo a Polícia Militar (PM-PR), os corpos estavam ao lado de um pedido de desculpas escrito com sangue na parede.

"Deculpa mae (sic)", dizia o recado.

Segundo o boletim de ocorrência divulgado pela PM, o filho de Marley encontrou as vítimas no quarto quando foi ao endereço para visitar a mãe.

De acordo com o registro, os corpos da avó e da neta tinham lenços amarrados no pescoço e estavam cobertas por um edredom. Dois suspeitos foram ouvidos na delegacia e liberados em seguida. Eles não tiveram as identidades reveladas.

No dia 27 de março, o coronel Hudson Leôncio Teixeira, secretário de Segurança Pública do Paraná, informou que um homem, de 42 anos, é considerado suspeito de participação no crime. Ele foi preso temporariamente depois de ser agredido pela população em Jataizinho, em 26 de março.

A identidade dele não foi revelada. A polícia não disse qual é a suspeita de participação do homem no caso, mas, na ocasião, confirmou que ele ficaria preso por 30 dias.

O suspeito, de acordo com o secretário, é usuário de drogas. Ele aparece em uma imagem que foi gravada próxima ao local do crime. O vídeo, entretanto, não foi confirmado pela polícia como uma prova. As imagens também não foram reveladas oficialmente.

Fonte: g1