'Dias estão passando e angústia e desespero aumentam', diz filho de casal que está desaparecido há 10 dias

Walterson de Faria, filho de Valter Agostinho de Faria Junior, 62 anos, e enteado de Araceli Cristina Zanella, de 46, casal que está há 10 dias desaparecido, descreveu nesta quinta-feira (21) nas redes sociais a agonia vivida pela família.

"Os dias estão passando e a angústia e o desespero aumentam. Ainda não temos informações sobre o meu pai e a minha madrasta. Estamos firmes na esperança de em breve termos notícias".

Segundo o delegado Anselmo Cruz, à frente do caso, a Delegacia de Roubos e Antissequestros de Santa Catarina assumiu a investigação na segunda (18).

Ele não informou se atua com alguma linha de investigação ou se tem alguma suspeita sobre o paradeiro. "Estamos trabalhando, mas sem informações que possamos divulgar no momento", disse.

Walterson de Faria informou que a última notícia que teve do pai e da madrasta foi em 11 de novembro, quando teriam sido vistos em Biguaçu, na Grande Florianópolis, onde moravam.

O casal está junto há cerca de cinco anos, de acordo com a irmã de Araceli, Aline Zanella. Ela se mudou para Biguaçu após conhecer Valter. Na cidade, tinham juntos um estabelecimento comercial que foi fechado há cerca de um mês.

Conforme familiares, os dois estavam de mudança para uma propriedade na praia de Governador Celso Ramos, a cerca de 30 quilômetros da cidade onde moram, após Valter decidir se aposentar.

Informações sobre o paradeiro

Quem tiver informações sobre o paradeiro do casal pode entrar em contato com o SOS Desaparecidos da Polícia Militar pelos telefones (48) 3665-4715, (48) 99156-8264 ou (48) 98843-3152.

Valter mede cerca de 1,70 metro de altura, tem em torno de 89 quilos e é natural de Biguaçu. Araceli é natural de Chapecó, no Oeste catarinense, mede 1,71 metro de altura e pesa cerca de 80 quilos.

O homem usa medicamentos controlados para pressão e tem uma tatuagem de um escorpião em um dos braços.

Investigação

O desaparecimento é investigado pela Delegacia de Roubos e Antissequestros da Polícia Civil em razão do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) ter mais estrutura para diligências ao interior ou deslocamento para outros estados.

O delegado responsável pelo caso, Anselmo Cruz, não divulgou mais informações para não atrapalhar a apuração. Os celulares estão sendo buscados por rastreamento e câmeras de monitoramento estão sendo revisadas.

Fonte: G1