Polícia Penal do Paraná melhora estrutura de acompanhamento de monitorados com tornozeleira eletrônica
A Polícia Penal do Paraná (PPPR) melhorou as condições de acompanhamento de monitorados com tornozeleira eletrônica em Guarapuava, na região Central do Paraná, e em Cascavel, no Oeste. Os Postos Avançados de Monitoração (PAM) nestes dois municípios receberam novas instalações com estrutura mais adequada para fiscalização e para o atendimento às pessoas portadoras de tornozeleiras.
Anteriormente alojado em uma sala nas dependências da Penitenciária Estadual de Guarapuava, o PAM agora opera no prédio da Regional Administrativa da PPPR, localizado na Rua Visconde de Guarapuava, no Centro da cidade. As reformas do espaço iniciaram em novembro de 2023 e as atividades no novo endereço começaram em 20 de maio.
Com a mudança para o centro da cidade, o acesso aos monitorados na regiãofoi facilitado. A nova estrutura oferece salas de atendimento, administração, reuniões, cursos, controle, sala da chefia, recepção, cela e acesso privativo para escoltas. A proximidade com o Complexo Social, que fica no mesmo prédio, também agiliza os atendimentos aos monitorados.“Este posto demonstra o nosso compromisso com a segurança”, disse o diretor da Regional Administrativa da PPPR em Guarapuava, Marlon Rafael Picioni.
“A monitoração eletrônica é uma ferramenta eficaz na prevenção de crimes e na reintegração social dos indivíduos monitorados. Essa melhoria é um marco significativo no fortalecimento da segurança pública local, representando um compromisso contínuo com a inovação e integrando tecnologia de ponta e expertise profissional para garantir a proteção da comunidade”, afirmou.O PAM de Guarapuava foi estabelecido em outubro de 2014 e atualmente conta com um efetivo de quatro policiais penais e dois funcionários terceirizados, garantindo operações de monitoração eletrônica na região.
Antes da inauguração, o coordenador do PAM, Roberto Giordani, conduziu uma capacitação abrangente para os servidores da unidade e colaboradores envolvidos na instalação de tornozeleiras eletrônicas nas Cadeias Públicas de várias cidades da região.
CASCAVEL – Com a nova sede do PAM de Cascavel, a Polícia Penal do Paraná fortalece seu papel na supervisão de mais de 1.700 monitorados com tornozeleira eletrônica no Oeste do Estado.
Localizada na região central da cidade, a nova estrutura representa um avanço na capacidade de atendimento e fiscalização na região. “Mais uma ferramenta da Polícia Penal sendo entregue para a população de Cascavel. Quem ganha com isso não são só os servidores da PPPR, mas todas as forças de segurança”, disse o diretor da Regional Administrativa da PPPR em Cascavel, Thiago Correia.
“Tanto para nós, que atuamos no PAM, quanto para a própria Polícia Penal, esta nova etapa representa um avanço”, afirmou o chefe do Posto Avançado, Luiz Souza Junior. “O nosso posto de monitoração é o terceiro maior do Estado, atrás apenas de Londrina e Curitiba. Portanto é necessária esta reestruturação, para dar boas condições de trabalho aos nossos servidores para que o trabalho atinja um alto padrão de qualidade” afirma o chefe do PAM de Cascavel.
DME – OS PAMs pertencem à Divisão de Monitoração Eletrônica (DME) da PPPR, que iniciou suas operações em outubro de 2014 e se tornou um pilar no acompanhamento de pessoas monitoradas com tornozeleiras eletrônicas em todo o estado.
Continua após a publicidade
Sediada em Curitiba, a DME expandiu suas operações ao longo dos anos, estabelecendo 22 unidades que prestam serviços a mais de 16 mil indivíduos monitorados. Com setores dedicados à gestão, administração, jurídico, financeiro, recursos humanos, análise e operacional, a DME é reconhecida como a maior estrutura do Brasil dedicada ao acompanhamento de monitorados.
SUPORTE – Além da fiscalização, a DME promove o Núcleo de Atendimento à Pessoa Monitorada (Nupem), oferecendo suporte multidisciplinar aos monitorados. “Hoje, a Polícia Penal do Paraná é referência nacional em monitoração eletrônica”, disse o diretor da Divisão, Claudio Xavier. Segundo ele, além de policiais penais, há equipes multidisciplinares que fazem o atendimento social, como assistentes sociais, advogados e psicólogos. “É um trabalho voltado a pessoas em situação de vulnerabilidade, respeitando as políticas de monitoração e de reintegração social”, conta Xavier.
A DME também possui uma unidade móvel, sendo a única do país que faz o atendimento in loco de monitorados, para fiscalização, manutenção, inspeção e laudo pericial das tornozeleiras. “Esta unidade é extremamente útil para viabilizar atendimentos em locais mais isolados e que não possuem postos fixos de atendimento”, explica Xavier.
Fonte: AEN