Sorgo ganha espaço na seca por render 70 toneladas de matéria verde por hectare

Foto: Fabio Moitinho

Em meio aos desafios climáticos, o sorgo ganha espaço na seca e se firma como uma alternativa estratégica para alimentar o rebanho bovino. Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes dessa cultura para a alimentação do gado.

Durante a Dinapec 2025, o pesquisador Frederico Botelho, da Embrapa Milho e Sorgo, destacou o potencial da cultura como solução de baixo custo e alto retorno para os pecuaristas que enfrentam restrições hídricas e escassez de pastagens.

Segundo ele, materiais como o BRS 661, lançado recentemente, podem chegar a 70 toneladas de matéria verde por hectare, garantindo alta produtividade com qualidade nutricional.

A principal vantagem do sorgo forrageiro é a produção expressiva de massa verde, com boa composição para silagem.

A panícula exuberante e o teor de amido presente nos grãos garantem a qualidade do volumoso, crucial para manter a nutrição do rebanho durante a estiagem. Além disso, não é sensível ao fotoperíodo, o que amplia a janela de plantio e a flexibilidade no manejo.

Durante o evento, foram apresentadas duas categorias da cultura: sorgo forrageiro e sorgo granífero.

Este último, apesar de menos volumoso, tem sido adotado por alguns pecuaristas também para silagem, graças ao alto teor de amido.

Fonte: Canal Rural