Tarcísio diz que é preciso trocar diretores quando “resposta não vem”

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O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) comentou nesta quarta-feira (28/5) o afastamento de seis diretores de escolas da rede estadual paulista e disse que a medida foi baseada em indicadores.

“Se a resposta não vem, a gente precisa fazer a substituição. A gente precisa procurar a melhor performance”, disse Tarcísio à imprensa, durante uma agenda em Piracicaba, no interior do estado.

O afastamento dos profissionais da função foi confirmado nesta terça-feira (27/5) pela Secretaria Estadual da Educação. Segundo a pasta, indicadores como a frequência dos estudantes nas escolas, a participação nas provas bimestrais e o desempenho dos alunos no Saresp ou no SAEB — sistemas de avaliação da educação básica de abrangência estadual e nacional, respectivamente.

Tarcísio endossou o discurso. “Monitorar desempenho é fundamental e a permanência de um dirigente tem que estar vinculada a um resultado”, afirmou o governador.

Os afastados faziam parte do grupo de diretores efetivos, ou seja, que passaram por concursos específicos para assumir a administração das escolas.

A Secretaria da Educação diz que os educadores passarão por um processo de “reciclagem” com avaliações individualizadas para a identificação de pontos que não estão sendo atendidos nas gestões das unidades de ensino. Eles continuarão atuando na rede estadual em outras atividades.

Tarcísio também citou a reciclagem e disse que a capacitação dará aos docentes a possibilidade de “voltar em uma condição melhor”. O afastamento do grupo, no entanto, tem sido criticado pelo Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp). “É uma política de assédio institucionalizada”, diz o presidente da Apeoesp, Fábio Santos.

Ele diz que o sindicato estuda medidas, inclusive judiciais, para reverter a medida.

Fonte: Metrópoles