“Coisa bizarra” afirma Rosângela Moro sobre gastos de Janja

Foto: Câmara Federal

A deputada federal, Rosângela Moro (União-SP) afirmou já ter apoio suficiente para avançar com um projeto de lei que pretende mudar as regras de `publicidade e transparência´ para os gastos e as agendas da primeira-dama, Janja da Silva.  Rosângela conversou com esta coluna e com a Rádio Jovem Pan Curitiba e considerou que estamos “diante de uma coisa bizarra”. 

A deputada explica que a proposta quer endurecer as regras sobre falta de transparência nos gastos de familiares de chefes de Estado e afirma que a primeira-dama Janja vive “em um limbo jurídico” :

Segundo Rosângela Moro, acima de tudo, o presidente Lula não quer nomear Janja para nenhum cargo público:

A política também avaliou a federação entre o partido dela, o União Brasil, com o Progressistas (PP). Rosângela Moro compreende que o movimento fortalece as siglas para formar uma terceira via, nas eleições de 2026.

Perguntada sobre o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD) ser um potencial concorrente em um cenário nacional, ela respondeu:

O Ratinho é um excelente nome para concorrer à Presidência da República. Vejo nomes fortes: Bolsonaro (PL), que vamos precisar ver qual será o desfecho porque ele está enfrentando questões jurídicas, do nosso partido tem o governador Caiado (União), muito bem avaliado. São Paulo tem o governador Tarcísio (Republicanos) e o Paraná tem o governador Ratinho, Zema… então é possível sair uma composição daí.”

Rosângela Moro ainda esclareceu que não há constrangimentos sobre o fato de políticos do PP- agora, novos aliados de federação partidária- terem sido críticos ou mesmo investigados pela Lava Jato.

Segundo ela, a operação “ao que tudo indica acabou” e não pode ser politizada porque se tratou de um processo jurídico que apenas envolveu players do campo político.

Na entrevista, Rosângela Moro confirmou que mantém o domicílio eleitoral no Paraná- o tema foi alvo de polêmicas por ter sido transferido para Sâo Paulo- e avaliou o momento como precoce para traçar planos eleitorais.

Já sobre ter sido candidata à vice para a Prefeitura de Curitiba, em 2024, ao lado do deputado Ney Leprevost (União -PR), explicou que atendeu a um pedido do partido e que o curitibano esperava um candidato mais antissistema.

A deputada chegou a ser alvo de críticas por parte do antigo parceiro de chapa. Ney Leprevost afirmou que começou a perder a campanha quando “cometeu o erro de aceitar o pedido do União Brasil nacional de colocar a mulher do Moro na vice”. Rosângela esclareceu que da parte dela não houve nenhuma tensão. “Nao tenho nada para falar sobre ele “.

Fonte RICTV