O Athletico anunciou, na quarta-feira (21), Odair Hellmann como novo técnico do clube. Conhecido no Brasil por trabalhos em clubes como Internacional, Fluminense e Santos, ele trabalhou na Árabia Saudita nos últimos dois anos. Mas qual é o estilo preferido do treinador? E qual o retrospecto recente dele?
O técnico brasileiro “entrou na onda” do futebol árabe, e com exceção de uma rápida passagem pelo Peixe, em 2023 trabalhou na Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos nos últimos cinco anos. Al-Raed, Al-Wasl e Al-Riyadh foram os clubes que ele comandou nesse período.
Odair deixou o Al-Raed, o último clube que trabalhou, na lanterna do Campeonato Saudita. Demitido no início de abril, ele ficou um ano na equipe, e ao todo foram 27 jogos, com apenas oito vitórias, três empates e 16 derroas, um aproveitamento de 33,3% dos pontos disputados.
Odair Hellmann ficou cerca de sete meses no Santos, a equipe que comandou no Brasil antes da ida para o continente asiático. Foram 34 jogos. 11 vitórias, 11 empates e 12 derrotas.
Em 2023, ele esteve à frente do Peixe em competições como o Campeonato Paulista, Copa do Brasil e Libertadores, mas os resultados não foram positivos, principalmente no Brasileirão, na qual esteve no cargo por 11 jogos e fez parte da campanha que culminou no rebaixamento do Santos pela primeira vez.
O trabalho de maior destaque foi no Colorado, onde conseguiu chegar à final da Copa do Brasil de 2019, vencida pelo próprio Athletico. O RIC.com.br conversou com Renata Medeiros, que cobriu a passagem do treinador no Colorado, para entender mais sobre o esquema tático.
Naquele momento, o Inter vivia uma situação parecida com a do Furacão, com a equipe na Série B e o técnico tentando buscar o acesso, que foi conquistado no final da temporada.
“Quando ele assumiu, depois do Guto Ferreira ser demitido, o Odair arrumou o time e o Inter conseguiu o acesso. Ele conseguiu encaixar o time, buscou o acesso e ficou para o próximo ano na Série A. Ele usava um tripé de volantes e conseguiu bons resultados, mas faltava repertório por causa desses três volantes, era sempre esse esquema. Se o Inter encarava uma retranca, podia jogar cinco dias que não ia chegar ao gol. Virou um time sem repertório, e foi isso que levou à perda da Copa do Brasil e posteriormente à queda do técnico”, afirmou Renata.
Fonte RICTV

Karoline
Foto: Divulgação/Al Raed

0 Comentários