A injeção anticoncepcional é um método contraceptivo hormonal amplamente utilizado por mulheres que desejam prevenir a gravidez de forma segura e prática. Administrada por via intramuscular, a injeção libera hormônios no organismo, impedindo a ovulação e provocando alterações no muco cervical e no endométrio, o que dificulta a passagem dos espermatozoides e a implantação do óvulo. Esse tipo de anticoncepcional tem se popularizado por sua comodidade: basta uma aplicação mensal ou trimestral, dependendo do tipo escolhido. No Brasil, ele está disponível tanto na rede pública de saúde quanto em clínicas particulares.
A injeção anticoncepcional funciona por meio da liberação de hormônios sintéticos semelhantes aos produzidos naturalmente pelos ovários: o estrogênio e a progesterona, ou apenas a progesterona, dependendo da formulação. O mecanismo de ação é triplo:
Inibe a ovulação, impedindo que o óvulo seja liberado pelo ovário;
Espessa o muco cervical, dificultando a passagem dos espermatozoides pelo colo do útero;
Altera o endométrio, tornando o ambiente uterino inadequado para a fixação do óvulo fecundado.
Essas ações combinadas garantem alta eficácia contraceptiva quando a aplicação é realizada corretamente e nos prazos recomendados.
Conhecida comercialmente como Mesigyna ou similares, a injeção mensal combina estrogênio e progesterona e deve ser aplicada a cada 30 dias, de preferência sempre na mesma data.
Injeção trimestral
Chamada de Depo-Provera (acetato de medroxiprogesterona), a versão trimestral contém apenas progesterona e é aplicada a cada 90 dias. Por não conter estrogênio, costuma
Efeitos colaterais da injeção anticoncepcional
Como todo método hormonal, a injeção anticoncepcional pode causar efeitos colaterais, especialmente nos primeiros meses de uso. Os mais comuns incluem:
Irregularidade menstrual ou ausência de menstruação;
Ganho de peso;
Dores de cabeça;
Sensibilidade mamária;
Alterações de humor;
Acne ou oleosidade na pele;
Redução da libido.
Na maioria dos casos, esses efeitos são temporários e tendem a diminuir conforme o corpo se adapta aos hormônios. No entanto, é fundamental acompanhamento médico para avaliar a tolerância e ajustar o método se necessário.
Fonte RIC
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