Suspeito de abusar de mulher em salão de estética no Paraná é agredido por testemunhas até ser preso pela polícia

Um homem de 25 anos foi preso, suspeito de abusar sexualmente de uma mulher de 29 anos, em um salão de estética em Maringá. O suspeito ainda foi agredido por pessoas que passaram pela região e ouviram os gritos de socorro da vítima.

O caso aconteceu na manhã de quarta-feira (4). No momento do crime, a mulher estava sozinha no salão. O estabelecimento também conta com mais um funcionário, que não estava no local no momento do ocorrido.

Um vídeo cedido pela Polícia Civil mostra o homem conversando com a mulher em frente ao estabelecimento. Logo em seguida, ele entra e começa a tocar na mulher, que se esquiva e o empurra para fora do local.

O homem sai, mas volta cerca de dois minutos depois e puxa a mulher para dentro do salão. Em seguida, a vítima começa a gritar, pedindo socorro.

Em outro vídeo, cedido por comerciantes da região, o homem aparece sendo agredido. Uma das imagens mostra um homem dando uma “voadora” no suspeito, que cai no chão e é agredido com chutes.

Ele foi preso após a polícia chegar ao local.

Investigação

A delegada Karen Friendrich Nascimento, que investiga o caso como suspeita de estupro, disse que as imagens das câmeras serão usadas na apuração dos fatos. Ela também deve convocar testemunhas que ouviram os pedidos de socorro para prestar depoimento.

A polícia também quer entender se a abordagem à vítima foi premeditada.

Em depoimento, o homem disse que reside em Maringá há dois anos e trabalha registrado em um restaurante como auxiliar de cozinha. Ele alegou que usou drogas e não trabalhou nesta quarta-feira.

Questionado, ele negou que abusou da mulher. Contudo, a delegada afirma que a fala do suspeito era desconexa, aparentando estar realmente sob o efeito de drogas.

Ainda conforme a delegada, o suspeito não possui nenhum documento de identificação do Paraná. Por isso, não foi possível identificar antecedentes criminais.

Segundo a polícia, as pessoas que agrediram o suspeito antes da chegada da polícia podem responder por lesão corporal, caso o agredido apresente uma queixa.

Conforme a delegada, ela também passará por exame de corpo de delito, que deve identificar se houve lesões corporais, e se há presença sêmen. A expectativa é de que ela seja ouvida após esses procedimentos.

Fonte: G1