Jovens que morreram após grave acidente no Paraná eram indígenas com idades entre 14 anos e 23 anos

Foto: Adelino Guimarães/Rádio Voz

O grave acidente que matou cinco jovens indígenas após uma batida entre um carro e um caminhão na BR-373, em Chopinzinho, no sudoeste do Paraná, é investigado pela Polícia Civil da cidade. O acidente aconteceu no último domingo (30).

No carro também estava uma bebê de apenas um ano e quatro meses, que teve apenas ferimentos leves e passa bem. Ela é filha de uma jovem que morreu na batida.

Para o Corpo de Bombeiros, o motorista do caminhão relatou que seguia no sentido a Pato Branco quando o carro invadiu a pista contrária em uma curva, momento em que houve a batida. O motorista afirmou que tentou desviar do carro, mas que o veículo acabou batendo no caminhão. Ele não se feriu.

De acordo com o delegado de Polícia Civil, José Luiz Lucas Júnior, logo após o acidente, equipes corporação, bem como da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Científica iniciaram o levantamento das informações e elaboração de laudos.

Preliminarmente, ele afirma que "realmente todos os indícios apontam para que o carro tenha invadido a pista do caminhão na saída da curva", mas que aguarda o resultado de exames complementares para a conclusão do inquérito nos próximos dias.

As cinco vítimas eram indígenas da aldeia Tekoa Palmeirinha, que fica localizada na cidade onde ocorreu o acidente. Os cinco mortos no acidente são:

Diegson Renan Pires de Lima, de 19 anos

Eliel Poty Mirin Bolantim, de 19 anos

Elison Ribeiro, de 21 anos

Jonas Karai Mire Pires de Lima, de 14 anos

Jaqueline Jerá Laurindo, de 23 anos

No carro estava também a bebê, de um ano e quatro meses, sentada no colo da mãe, a agricultora Jaqueline, que morreu na batida. Ambas estavam no banco da frente.

Apesar da gravidade do acidente, a menina teve ferimentos leves e está internada em observação em Pato Branco, na mesma região do estado.

Em nota, a Comissão Guarani Yvyrupa. lamentou a morte das cinco vítimas no trágico acidente.

Fonte: g1