A mulher identificada como Nataly Helen Martins Pereira confessou à polícia na última sexta-feira (14) o assassinato de Emilly Azevedo Sena, jovem de 16 anos que estava grávida e foi encontrada morta em uma residência, em Cuiabá, Mato Grosso. No interrogatório, a mulher informou que desmaiou a vítima com um mata-leão e a enforcou com um fio de internet.
Segundo as investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Nataly teria matado a jovem, pois queria ficar com o bebê, após ter sofrido dois abortos espontâneos. “Queria ficar com a criança. Fui até o hospital para ser atendida como uma gestante normal que tinha acabado de ter filho”, relatou.
A suspeita informou que conheceu a vítima através das redes sociais. Elas participavam do mesmo grupo de doação de roupa. A mulher então teria divulgado que estaria doando algumas peças e Emilly entrou em contato. “Quando eu estava grávida, recebia muitas doações de roupa para meu filho, então fiquei com algumas peças para mim e doei as outras”.
Nataly alegou que ainda estava grávida no momento em que conversou com Emilly pela primeira vez. Ela perdeu o bebê há seis meses e não havia contado para ninguém. “Conversamos durante três meses, falei que quando juntasse mais roupas iria avisar para ela”, contou a suspeita.
A mulher alegou que Emilly Azevedo Sena estava tendo contrações momentos antes do crime acontecer. “Ela começou a chorar, estava com contração. Ela sabia que eu sou socorrista”.
No depoimento, Nataly detalhou como assassinou Emilly. “Primeiro desmaiei ela com um mata-leão e ela caiu da cadeira. Depois que ela estava amarrada, a levei até o quarto. Eu tentei acordar a Emilly para falar que ficaria com a bebê. Eu peguei o fio para enforcar ela”, disse.
A mulher alegou que agiu sozinha, sem o envolvimento do marido e de dois outros homens.
A jovem de 16 anos estava grávida de nove meses quando foi encontrada morta em uma cova rasa, no quintal de uma casa.
Fonte: RICtv

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