A mãe da bebê drogada com cocaína e anestésico, em Sumaré (SP), disse que espera saber da babá, presa por tentativa de homicídio nesta sexta (7), o que ela fez com sua filha.
Segundo a genitora, a suspeita de 28 anos, grávida de 6 meses, era sua amiga e chegou a morar em sua casa.
A bebê de 10 meses foi levada pela mãe à UPA Denadai no dia 8 de fevereiro, desfalecida e com marcas vermelhas na cabeça. A menina foi transferida ao Hospital Estadual de Sumaré (HES), onde exames constataram a presença de cocaína, lidocaína e clonazepam no corpo da criança.
"Agora eu espero dela saber o que aconteceu. Espero que ela seja mulher, assim como ela foi de chegar aqui e pedir uma oportunidade para a gente ajudar. A gente abriu a porta da nossa casa e recebeu ela aqui dentro, ajudou ela com tudo, sem pedir um centavo. A gente espera que ela seja mulher para falar o que ela fez com a minha filha, porque eu quero saber o que ela fez com a minha filha", disse.
Segundo a mãe da bebê, que recebeu alta depois de cinco dias de internação, a babá era conhecida da vizinhança na região do Nova Veneza, e o episódio deixou todos em choque.
"Ela morou na minha casa. E antes dela morar na minha casa, ela já participava de um terreiro onde a gente ia também. Todo mundo conhecia ela, tanto que todo mundo ficou chocado. Aqui ela sempre foi uma pessoa excelente", contou.
Segundo a mãe, ela precisou deixar a filha com a babá por conta do trabalho. Mas estranhou quando recebeu a foto da bebê na manhã seguinte.
"Ela mesmo pediu para que eu deixasse ela dormir lá, por conta do horário. Eu deixei. No dia seguinte, já achei muito estranho, porque ela mandou uma foto da minha filha sentada de costas, de uma forma que não é costuma dela sentar, pedindo para deixar a menina dormir mais um dia na casa dela", detalha.
Ainda de acordo com a mãe da bebê, ao questionar a babá se algo tinha ocorrido, a resposta era de que a menina estava bem, e que ela "só tinha acabado de acordar e estava com sono".
A surpresa foi quando o marido e pai da criança foi buscar a bebê, que encontrava-se desfalecida e com marcas na cabeça. Segundo registro na Polícia Civil, a suspeita teria alegado ao pai que a menina havia sido picada por um pernilongo e estava com sono.
"Tenho fotos de como eu deixei minha filha e como ela entregou para o meu marido. Eu comecei a chorar. Estava sem reação nenhuma, dois hematomas na cabeça. Levei para a UPA", disse.
Fonte - G1
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