Um relatório feito pelo Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus indicou que 2024 foi o ano mais quente da história. O documento reforça que pela primeira vez as temperaturas médias passaram do limite de 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais.
De acordo com o Climatempo, a temperatura média global foi de 15,10ºC em 2024. O número representa um aumento de 1,6ºC em relação aos níveis pré-industriais e 0,12ºC mais quente que 2023, ano do antigo recorde. Segundo o instituto, o mês de julho foi o mais quente, registrando o recorde diário de 17,16ºC em média.
“Os dados indicam que o aquecimento acelerado é amplificado pelas atividades humanas, como a emissão de gases de efeito estufa. Em 2024, as concentrações atmosféricas de dióxido de carbono e metano alcançaram níveis históricos: 422,1 ppm e 1.897 ppb, respectivamente. Estes números não apenas quebram recordes como reforçam a tendência de aquecimento, com uma taxa de aumento superior a 0,2°C por década”, diz o Climatempo.
Consequências do ano mais quente da história
Conforme o instituto, o forte calor trouxe impactos devastadores como inundações, ondas de calor e intensificação de incêndios.
“Na América do Sul, a Bacia Amazônica e o Pantanal enfrentaram secas severas, enquanto o norte do Canadá registrou temperaturas acima da média histórica superiores a 3°C. Nos oceanos, a temperatura da superfície do mar atingiu uma média recorde de 20,87°C, contribuindo para eventos como o branqueamento global de corais”, concluiu o Climatempo.
Fonte: RICtv
0 Comentários