Criança de 5 anos é encontrada afogada em piscina no Paraná e sobrevive após mais de uma hora de reanimação

Foto: PRF

Uma menina de cinco anos de idade foi salva de um afogamento em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. Os pais viram a criança boiando na piscina, a resgataram e ela sobreviveu após uma hora e meia de manobras de reanimação.

O acidente aconteceu por volta das 18h de quinta-feira (25), quando a família estava celebrando o Natal em uma confraternização em uma chácara.

A criança foi hospitalizada em estado gravíssimo e, nesta segunda-feira (29), permanece internada. O estado de saúde dela não foi divulgado pelo hospital.

A primeira equipe profissional a prestar socorro à ocorrência foi a Polícia Rodoviária Federal (PRF). A corporação foi abordada por um motorista, na unidade operacional, dizendo que havia uma criança afogada na piscina.

Os policiais foram até o local, na BR-373, no distrito de Uvaia. No caminho, acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), CCR PRVias e Via Araucária - concessionárias do trecho.

Na chácara, os policiais encontraram as pessoas realizando manobras respiratórias na criança. Eles ajudaram no atendimento até a chegada do socorro médico.

Em seguida, quando as ambulâncias chegaram ao endereço e realizaram as manobras, a criança apresentou sinais de vida e foi encaminhada ao Hospital Universitário Materno-Infantil (HUMAI) de Ponta Grossa. O caminho foi escoltado pela PRF.

Orientações dos Bombeiros para prevenir afogamentos em piscinas

O Corpo de Bombeiros do Paraná emitiu uma lista de recomendações sobre como prevenir afogamentos em piscinas. 

Crianças devem estar sempre sob supervisão direta de um adulto — nunca de outra criança ou adolescente;

O adulto responsável deve permanecer a um braço de distância e preferencialmente dentro da piscina;

Não consumir bebidas alcoólicas ao supervisionar crianças;

Instalar cercas, grades, travas e lonas resistentes para impedir acesso livre de crianças à piscina;

Manter brinquedos longe da borda e do interior da piscina para não atrair crianças;

Redobrar a atenção com adolescentes e evitar saltos e brincadeiras perigosas;

Usar somente equipamentos de flutuação homologados pela Marinha;

Instalar ralos antissucção ou botão de parada emergencial de sucção;

Em clubes, obedecer às orientações do guarda-vidas. Em condomínios, garantir acesso controlado;

Em caso de afogamento: retirar a pessoa da água, ligar para 193, posicionar virada para o lado direito e iniciar massagem cardiorrespiratória, se ela não expelir a água.

Fonte: G1