PM do Paraná é suspeito de agredir companheira durante festa de promoção a capitão

Foto: Arquivo/RPC

Weslley Massaki, policial militar de 28 anos, é suspeito de agredir a companheira - que possui a mesma profissão. A situação foi registrada em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, durante uma festa para comemorar a promoção que o homem recebeu, passando de 1º tenente para capitão.

O g1 entrou em contato com a defesa do agente público, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem. Ele foi preso em flagrante pelo crime de violência doméstica depois de uma denúncia anônima.

De acordo com o boletim de ocorrência, o casal havia discordado sobre realizar ou não a festa. Depois de "perceber uma mudança de comportamento em seu esposo", a mulher deixou a comemoração, no domingo (21). Entretanto, ela voltou ao local depois de receber uma mensagem de um dos convidados.

Novamente na festa, os dois trocaram agressões físicas motivadas por ciúmes e, então, voltaram para casa. Na garagem da residência, discutiram novamente, conforme o boletim.

A versão apresentada pela mulher é de que ela foi agredida com chutes por todo corpo e com um golpe "mata leão". Depois, o homem usou a arma da corporação para dar um tiro na parede.

Weslley, porém, registrou que ele foi agredido pela mulher ainda na festa e em casa. Em seguida, tentou pegar a arma dele, atirou contra a parede e houve novamente agressões físicas.

Com a chegada dos policiais militares, a mulher foi encaminhada a um hospital para avaliação médica. Foi confirmado que ela teve uma fratura no nariz, além de ferimentos pelo corpo.

O suspeito estava com arranhões no queixo, pescoço, braço e peitoral. Ele recusou atendimento médico.

No total, três armas foram apreendidas na casa do casal. Duas delas eram usadas por eles durante o trabalho.

Além do processo criminal, o capitão da PM também é investigado por meio de um Inquérito Policial Militar (IPM). Atualmente ele estava trabalhando em processos administrativos, mas foi comandante do Batalhão de Polícia de Choque.

Fonte: G1