Flamengo perde pênaltis e deixa escapar o título mundial da Copa Intercontinental. A decisão foi disputada na tarde desta quarta-feira (17), em Doha, no Catar, e terminou com vitória francesa por 2 a 1 nos pênaltis, depois do empate por 1 a 1 na prorrogação. Mesmo com as preces para São Judas Tadeu, levado para a arquibancada por torcedores, não deu para o rubro-negro.
O PSG, comandado por Luis Henrique, confirmou a conquista ao ser mais eficiente na disputa na marca da cal, segundo o R7 Esportes. Do lado rubro-negro, De La Cruz converteu, mas Saúl, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo desperdiçaram suas cobranças.
O roteiro do jogo começou com o PSG controlando as ações desde os primeiros minutos em Doha. Logo aos três, João Neves apareceu nas costas de Erick Pulgar, entrou sozinho na área e finalizou para fora.
A pressão parisiense seguiu e, aos 8 minutos, o time francês chegou a marcar. O lance nasceu quando Rossi tentou evitar a saída da bola para escanteio. Na sobra, Fabián Ruíz finalizou de fora da área e mandou para o fundo da rede. O gol, no entanto, não valeu: o VAR revisou a jogada e identificou que a bola havia saído antes do chute, anulando a finalização.
Diante do volume ofensivo do PSG, o Flamengo buscou interromper jogadas com entradas mais firmes. Nos primeiros 25 minutos, Jorginho e Alex Sandro receberam cartão amarelo.
A primeira chegada rubro-negra veio aos 16, quando Pulgar chutou cruzado após troca de passes e parou no goleiro Safonov. Ainda assim, o Flamengo não conseguiu sustentar grandes chances diante do ímpeto do adversário e acabou vendo o PSG abrir o placar aos 37. Após passe de Mayulu e um toque de Rossi no lance, Kvaratskhelia marcou.
O primeiro tempo também evidenciou a diferença física apontada no confronto. O Flamengo teve sua melhor oportunidade novamente com Pulgar, em jogada de escanteio, mas foi para o intervalo em desvantagem, com dificuldade para ser agressivo no ataque. Carrascal e Gonzalo Plata apareceram desencaixados, e Arrascaeta e Bruno Henrique também não foram bem na etapa inicial.
O início do segundo tempo manteve o cenário de pressão e intensidade, com o Flamengo sofrendo com a diferença física contra o PSG. Buscando alterar o ritmo ofensivo, Filipe Luís colocou Pedro no lugar de Carrascal.
A partida mudou aos 12 minutos. Arrascaeta foi derrubado por Marquinhos dentro da área, e o VAR chamou o árbitro para análise à beira do campo. O pênalti foi marcado, e Jorginho, descrito como especialista na cobrança, empatou o jogo.
A partir daí, os minutos finais tiveram mais emoção e alternância de estratégias. Com Dembélé em campo, o PSG voltou a pressionar, enquanto o Flamengo tentou explorar o contra-ataque.
Uma das melhores chances rubro-negras apareceu aos 39 minutos. Após roubada de bola, Plata arrancou em velocidade com passe de Bruno Henrique, tocou para Pedro, que finalizou, mas parou no goleiro. Pouco depois, Bruno Henrique também teve a chance da virada, porém finalizou para fora.
No último lance do tempo regulamentar, Marquinhos recebeu passe de Dembélé e teve a oportunidade do título francês, mas finalizou errado. Com isso, o jogo foi para a prorrogação.
No primeiro tempo da prorrogação, as duas equipes criaram chegadas de ataque. O Flamengo tentou centralizar as ações em Cebolinha, buscando vantagem nos duelos de um contra um. Já o PSG usou Dembélé como principal arma ofensiva.
Na segunda etapa da prorrogação, o Flamengo voltou levando perigo, especialmente com Luiz Araújo e Samuel Lino. Do outro lado, Dembélé teve mais uma chance importante: tirou Ortiz da jogada, mas finalizou para fora. Sem gols no tempo extra, o campeão ficou para a disputa de pênaltis.
Fonte: ND+
Foto: X/Flamengo/Reprodução/ND Mais

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