Foto: PCMT

Uma mulher de 69 anos e outras três pessoas foram presas em flagrante pela Polícia Civil do Mato Grosso (PCMT) suspeitas de planejarem o sequestro de um jovem de 26 anos. De acordo com os investigadores, a vítima é ex da mulher e teria recebido o “salve” dos faccionados a mando dela.

Os outros presos são a irmã da ex da vítima, que tem 55 anos, e dois homens identificados como integrantes de uma facção criminosa.

Segundo as investigações, a mulher de 69 anos e sua irmã procuraram os membros de uma facção para obrigar o jovem a pagar a dívida, porém, o valor cobrado se referia a presentes que ela havia dado ao rapaz durante o período em que tiveram o relacionamento amoroso.

“Tribunal do crime”

As investigações iniciaram após a vítima procurar a Polícia Civil relatando que vinha recebendo mensagens e áudios com graves ameaças e exigências de pagamento de supostas dívidas com a ex-companheira.

Na última quinta-feira (12/11), os suspeitos tentaram sequestrar a vítima, a forçando a entrar em um veículo, porém o jovem conseguiu se desvencilhar dos suspeitos, ocasião em que procurou a delegacia.

Informações apontam que o objetivo do grupo era levar a vítima para ser submetida a um “tribunal do crime”, procedimento interno utilizado por facções para impor punições.

Cobrança por presentes

As investigações revelaram que o valor cobrado pela mulher se referia a presentes que ela havia dado ao rapaz enquanto namoravam.

Entre os envolvidos nas ameaças, estava um dos faccionados, que estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, reforçando o grau de organização e ousadia da ação criminosa.

Assim que recebeu a comunicação dos fatos, os policiais civis da Chapada dos Guimarães iniciaram as diligências conseguindo localizar e prender os faccionados que já estavam em fuga do município. Já as duas mulheres foram encontradas em suas residências, onde foram realizadas suas prisões.

Os suspeitos responderão pelos crimes de sequestro e cárcere privado tentado e extorsão, no caso dos faccionados responsáveis pelas ameaças e cobranças.

Fonte: Metropoles