Reprodução

A delegada Thais Regina Zanatta, titular do Nucria (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes) falou sobre o andamento das investigações sobre o padre de Cascavel acusado de abuso sexual.

Até o momento foram identificadas sete vítimas do padre e duas do arcebispo que faleceu em 2021. Com relação ao arcebispo, a delegada explica que uma está confirmada e outra para confirmar.

Zanatta explica que ainda serão iniciadas as investigações e instaurado um inquérito policial sobre o caso. Trata-se de um boletim de ocorrência registrado em 2008 contra uma criança de três anos. A vítima frequentava uma creche de irmãos no bairro Guarujá. A mãe e a vítima serão chamadas para prestarem depoimentos, assim como testemunhas.

Já a outra vítima do arcebispo é um ex-seminarista e ex-usuários de drogas. A delegada explica que ele foi ouvido como vítima do padre, mas durante o depoimento ela relatou que foi vítima do arcebispo.

"Ele conta que dentro do seminário, era comum que o falecido bispo de certa aliciava os seminaristas e assediava passando a mão pelo corpo, dentre outros atos", afirmou a delegada.

A delegada ainda afirma, que as investigações sobre o arcebispo já falecido ainda são superficiais, mas que serão aprofundadas no decorrer das diligências.

Com relação as investigações sobre a conduta do padre, ele foi transferido para Santa Lúcia e lá foi identificada uma vítima de 16 anos. Na época dos fatos ela tinha 15 anos e disse que os atos de abuso aconteceram após uma confissão.

Já O último ato de abuso, que a polícia tem conhecimento, aconteceu há duas semanas. "Que o último ato de abuso aconteceu há 15 dias dentro da clinica dele aqui na cidade de Cascavel"

Com relação ao padre, até o momento foi identificado que um aliciamento das vítimas com dinheiro, presentes, viagens, o que proporcionava uma vida confortável para esses adolescente e usuários de drogas, o que os atraia e adquiria confiança.

Até o momento foram ouvidas 18/19 pessoas, sendo que aproximadamente 20 ainda serão ouvidas, entre testemunhas, declarantes, antigos seminaristas e atualmente padres. Essas pessoas podem trazer versões de como era o comportamento dentro do seminário e se há mais vitimas.

As investigações continuam.

Fonte: Catve.com