Câmeras registram sequência de socos e chutes de pai contra menino de 12 anos

Imagem cedida ao Metrópoles

Após ser abordado por policiais militares do 9º Batalhão da Polícia Militar (Gama), o pai flagrado agredindo o filho de 12 anos com socos e chutes afirmou à equipe que estava apenas “corrigindo” o garoto.

O homem defendeu sua atitude, dizendo que a forma como educa o menino “não é da conta de ninguém”.

Mais detalhes do caso:

A violência ocorreu na tarde desse domingo (24/8), no setor leste do Gama (DF).

Uma testemunha presenciou a sequência de socos contra o menino e conseguiu acionar uma equipe policial que passava pelo local.

O menino – vítima das agressões relatou que havia enviado uma mensagem de WhatsApp ao pai e, por esse motivo, foi agredido fisicamente.

A equipe policial constatou que o menino apresentava marcas visíveis nos braços e nas pernas, compatíveis com os relatos de agressão.

Sequência de socos e chutes

As imagens da câmera de segurança mostram o menino entrando em um veículo branco carregando uma sacola. De repente, o pai, que estava no banco do motorista, desce do carro, se aproxima do filho e começa a agredi-lo com objetos nas mãos. A violência é tanta que o garoto se curva tentando se proteger.

Dentro do carro, mesmo tentando se defender, ele continua sendo agredido, inclusive com chutes.

“Quem é você?”

Ainda segundo informações da polícia, a testemunha que acionou a equipe policial disse que tentou intervir. Nesse momento, o agressor a confrontou, perguntando: “Quem é você?”

Diante da situação, os envolvidos foram conduzidos à 20ª Delegacia de Polícia (Gama), que apura o caso como lesão corporal, maus-tratos e Lei Henry Borel. A Lei Henry Borel (Lei nº 14.344/2022) foi criada no Brasil após a morte do menino Henry Borel, estabelecendo mecanismos para prevenir e combater a violência doméstica e familiar contra crianças e adolescentes. Ela prevê medidas protetivas de urgência, como o afastamento do agressor do lar, a inclusão das vítimas em assistência social, a necessidade de atendimento especializado e a proteção contra todas as formas de violência física e mental.

Fonte: Metrópoles