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Casos de ataques de cães em Cascavel têm sido cada vez mais frequentes, como na situação em que uma mulher e uma criança foram atacadas por cachorros na Avenida Estados Unidos, no bairro Pacaembu, no dia 17 de julho.

Um dos casos mais graves registrados na cidade aconteceu no ano passado com o senhor Eloi Antônio Neis, de 79 anos. Ele caminhava no Parque Vitória quando foi atacado por três cães da raça pitbull. Outro idoso, de 77 anos, que tentou ajudá-lo, também foi atacado.

Até hoje, seu Eloi não se recuperou completamente, e o ataque trouxe inúmeros problemas de saúde. Além das cicatrizes nas pernas e nos braços, ele ficou com grande dificuldade para andar. Chegou a sofrer uma queda e quebrou o fêmur.

O caso está na Justiça. A defesa tenta provar que seu Eloi sofreu uma lesão corporal gravíssima e busca responsabilizar o dono dos animais.

Uma audiência estava marcada para o dia 13 de setembro, mas foi cancelada. O juiz determinou o retorno do processo à delegacia para que o delegado responsável incluísse mais provas no inquérito. O perito que avaliou o estado de saúde de seu Eloi deverá ser ouvido novamente.

Em nota, a Secretaria de Meio Ambiente informou que, "através do Setor de Bem-Estar Animal tem intensificado as fiscalizações relacionadas a cães, a partir das denúncias registradas no canal 156, com apoio dos fiscais e da Guarda Municipal.

Essa ação visa garantir a segurança da população e o cumprimento das responsabilidades legais por parte dos tutores.

A população pode colaborar denunciando casos de cães tutelados que tenham acesso a rua. Vale destacar ainda que abandono animais é crime e que também deve ser realizado denúncia com o maior número de informações, como placa se veículo ou endereço da situação. As denúncias devem ser realizadas via 181, 153, 156, 190, 24h por dia.

Paralelamente, o Setor de Bem-Estar Animal está buscando alternativas legais para lidar com a situação de cães agressivos, respeitando a legislação vigente e priorizando a segurança da comunidade.

Esclarecemos que animais agressores são devidamente monitorados pelo Centro de Controle de Zoonoses, conforme os protocolos de saúde pública e segurança.

A colaboração da população é fundamental, tanto na guarda responsável quanto na denúncia de situações irregulares."

Fonte: Catve.com