Cantor Leonardo é alvo de críticas após show em que parecia estar bêbado

Reprodução/Redes Sociais

A apresentação de Leonardo no São João de Campina Grande, na Paraíba, na última quinta-feira (12/6), ainda está rendendo muitas críticas ao cantor. Internautas invadiram o Instagram do sertanejo e protestaram contra o comportamento do ídolo, que teria feito o show supostamente sob efeito de álcool.


“Meu filho, o que foi aquilo em Campina Grande?”, questionou um. “O cara faz show bêbado em Campina Grande. Pra mim isso é uma falta de respeito com os fãs”, disparou outro. “Misericórdia, que vergonha, deveria doar o dinheiro porque não cantou nada!”, opinou uma terceira. “Esse Leonardo tinha que devolver o dinheiro do cachê que cobrou e fazer outro show de graça pra pagar pela vergonha que ele fez cantando bêbado”, escreveu mais uma.

A Justiça anulou, no mês passado, o contrato firmado entre a Prefeitura de Gaúcha do Norte, município a 595 km de Cuiabá, e a empresa Talismã Administradora de Shows e Editora Musical Ltda. para a apresentação do cantor Leonardo.

Segundo informações do G1, a decisão ocorreu após identificação de superfaturamento no valor pago pelo show, que estava programado para o dia 1º de junho de 2024, durante a 13ª Feira Cultural da cidade.


O contrato original custou R$ 750 mil, valor considerado acima do praticado para eventos similares. Apesar da notificação do Ministério Público Estadual (MPE) alertando sobre irregularidades, o show chegou a ser realizado. Agora, a empresa responsável terá que devolver R$ 300 mil aos cofres públicos, referente à quantia considerada superfaturada.


Em contato com o G1, a prefeitura informou que a contratação foi realizada pela gestão anterior e que a atual administração não possui ligação com o caso

Com pouco mais de 8,6 mil habitantes, Gaúcha do Norte tem um histórico de shows contratados por valores médios bem inferiores ao pago neste caso, em torno de R$ 432 mil, segundo levantamento do Ministério Público.

Para o MPE, a prefeitura não apresentou justificativas legais para o valor pago, violando as normas que regulam a inexigibilidade de licitação. Além da empresa, o ex-prefeito Volney Rodrigues Goulart também responde pela ação judicial, que segue em andamento.

FONTE: METROPOLES