Mais rodovias do Sudoeste terão asfalto substituído por pavimento em concreto

Aos poucos mais rodovias do Paraná vão sendo contempladas com pavimento de concreto. Na quinta-feira, 14, foi destaque o lançamento da pedra fundamental da restauração da PRC-280 entre Palmas e Clevelândia, no Sudoeste.

A obra, orçada em R$ 188 milhões, consiste na aplicação de pavimento rígido (concreto) nos 45 quilômetros da rodovia que separam os dois municípios. O trecho a ser revitalizado (hoje possui pavimentação asfáltica) é um dos principais corredores logísticos da Estado.

Ratinho Junior, governador do Paraná, também anunciou a continuidade do projeto com a pavimentação em concreto até Pato Branco, dentro do mesmo modelo, contemplando mais 37 km. As duas etapas se somam a uma anterior, de 60 quilômetros, já concluída entre Palmas e o Trevo Novo Horizonte, no acesso à BR-153. Ao todo serão 142 quilômetros de pavimentação em concreto na PRC-280.

Para o engenheiro civil Alex Maschio, diretor do Instituto Ruas (Curitiba) e especialista no Brasil em pavimentação em concreto, tanto o Paraná como algumas prefeituras do Brasil têm se ‘inclinado’ a favor da pavimentação em concreto em ruas e estradas, entendendo que a solução é mais vantajosa e sustentável.

“Reforçamos o interesse do governo do Estado em promover a solução em pavimento rígido nas rodovias. Da mesma forma que o Ratinho entendeu que o pavimento de concreto é uma solução interessante para as rodovias, o Instituto tem por objetivo desenvolver projetos que solucionem problemas estruturais em vias urbanas e rurais dos municípios”, analisa Alex.

A técnica whitetopping
Em todo o percurso, a revitalização do pavimento é feita por meio da técnica conhecida como whitetopping, aproveitando-se o pavimento remanescente (asfalto) como estrutura, fundação, para o novo pavimento, em concreto.

A técnica é considerada uma solução mais ágil do que a substituição total do pavimento, já que a aplicação é mais rápida e evita operações complexas de demolição, escavação e bota-fora. O material também é mais durável e resistente, com vida útil projetada de 20 anos, o que representa o dobro da durabilidade da pavimentação asfáltica tradicional, além de economia aos cofres públicos.

Vale ressaltar que, mesmo sendo muito mais durável, a solução adotada apresentou-se substancialmente mais vantajosa em termos econômicos do que a reconstrução do pavimento asfáltico.

Na avaliação do secretário estadual do Planejamento, Guto Silva, a revitalização da PRC-280 é um marco histórico para a região. “O Sudoeste sempre teve problemas topográficos por ser muito acidentado, e que por isso carecia de grandes investimentos para mudar essa realidade. A pavimentação em concreto, com uma tecnologia inovadora, da rodovia que é o eixo central da região, é a garantia para que as cidades continuarão a se desenvolver economicamente”, pontuou.

*Com informações do site aen.pr.gov.br.

Fonte: Assessoria/Loop