Madrasta é presa suspeita de agredir enteada de 11 anos no Paraná
Vizinhos relatam que se comoveram com a situação e compraram peruca para a criança. Mulher foi presa por lesão corporal será investigada, junto com o pai da vítima, por maus-tratos contra a menina e o irmão dela, de 7 anos. g1 tenta identificar defesa do casal.
Uma mulher foi presa por lesão corporal, suspeita de agredir e raspar o cabelo da enteada de 11 anos como “castigo” em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.
Segundo a Guarda Civil Municipal (GCM), o pai da menina também é suspeito de participar das agressões – tanto contra ela, quanto contra o irmão dela, que tem 7 anos.
O casal será investigado por maus-tratos, explica a delegada Ana Paula Cunha Carvalho, do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolecente Vítimas de Crimes (Nucria). Saiba mais abaixo.
O caso veio à tona na na noite de sexta-feira (12), quando a Guarda Municipal foi acionada na região do Ouro Verde, no bairro Colônia Dona Luíza.
A GCM afirma que quando chegou no local havia um grande tumulto entre a vizinhança e uma das moradoras contou para a equipe que viu a madrasta agredir e jogar a menina para fora de casa.
A criança foi acolhida pelos vizinhos até a chegada dos guardas e o casal foi contido por outros moradores.
“A testemunha nos informou que a madrasta e o pai agridem diariamente tanto a menina de 11 anos quanto o menino de 7 anos, e que na quinta-feira (11) a madrasta raspou todo o cabelo da menina. Os moradores se comoveram e conseguiram uma peruca para que a menina usasse”, relata a GM.
O casal foi levado para a delegacia e o Conselho Tutelar prestou os primeiros atendimentos às crianças.
Investigação
A delegada Ana Paula Cunha Carvalho afirma que a mulher foi autuada em flagrante por lesão corporal. Segundo a Polícia Civil, ela foi liberada horas depois na audiência de custódia, sem precisar pagar fiança.
O homem não chegou a ser preso.
Como a raspagem do cabelo foi no dia anterior ao flagrante, agora a polícia vai apurar também se houve crime de maus-tratos por parte da madrasta e do pai da vítima, explica.
“As crianças serão ouvidas nesta semana na delegacia”, detalha a delegada do Nucria.
Os nomes dos suspeitos não foram revelados. O g1 tenta identificar as defesas deles.
Fonte: G1