Comitê Público-Privado de ESG do Paraná seleciona vagas para participação até dia 22

 Comitê Público-Privado de ESG do Paraná seleciona vagas para participação até dia 22

Foto: Camila Casalli/Casa Civil

O Governo do Paraná está selecionando empresas privadas e organizações sociais para compor o primeiro Comitê Técnico Público-Privado de ESG (Environmental, Social and Governance) do País. A finalidade é promover uma agenda integrada de ESG com todas as partes interessadas da sociedade, além de promover transparência, confiança e equidade ao processo.

O edital, lançado em 22 de maio, foi prorrogado até 22 de julho, permitindo que empresas privadas, instituições e organizações possam se inscrever nas vagas disponibilizadas pelo Governo nas áreas da indústria, agropecuária, comércio e serviços. A inscrição pode ser feita AQUI.

O Comitê Técnico Público-Privado da ESG do Paraná foi criado em 2021 com o objetivo de unir lideranças em prol de ações relacionadas a questões ambientais, sociais e de governança, visando a construção de uma agenda conjunta na elaboração e cumprimentos de políticas relacionadas ao tema, buscando, inclusive, criação de indicadores e estabelecimento de metas para essa agenda.

A iniciativa promove uma cooperação entre representantes de instituições públicas, privadas e das secretarias estaduais, apresentando boas práticas existentes pelo mundo e criando novos projetos relacionados à sustentabilidade. Na prática, o Comitê passa a enfrentar de forma coordenada os desafios socioambientais do Estado, tornando o Paraná uma referência nacional em gestão ambiental, responsabilidade social, ética e governança.

“Para nós é muito relevante termos um comitê integrado. Essa união pode criar soluções para o futuro, consolidando o Paraná como o estado mais sustentável do Brasil”, ressaltou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Em dezembro de 2023, o Decreto Estadual nº 4.364 atualizou a composição do Comitê ESG, que passou a ser coordenado pela Casa Civil, agregando diversas secretarias, superintendências e Procuradoria-Geral do Estado, além de entidades convidadas, com a finalidade de envolver todas as partes interessadas na construção dessa agenda.

Sob a coordenação da Casa Civil, o Comitê realizará um diagnóstico das ações e programas já existentes no Estado, a fim de planejar essa nova agenda para o desenvolvimento sustentável, integrando políticas para a consolidação da Agenda 2030 e os 17 Objetivos de Desenvolvimentos Sustentável – ODS, liderados pela Organização das Nações Unidas – ONU.

Para a coordenadora do Comitê Público-Privado de ESG do Paraná, Izabella Brito, o chamamento propõe uma oportunidade para que todas as empresas privadas possam compor o Comitê Técnico e de forma coordenada organizar uma agenda ESG para o Paraná. “O principal objetivo é realizar um diagnóstico do Estado e criar metas e indicadores para a elaboração e operacionalização de políticas públicas eficazes nos temas da agenda ESG. Nosso lema passa a ser planeta, pessoas e prosperidade”, explicou.

“Há várias empresas já estabelecidas aqui no Paraná, que já têm suas agendas implementadas e consolidadas e que são consideradas exemplos de sustentabilidade, sendo que, essa expertise pode nos ajudar a implantar uma Agenda ESG mais eficiente”, complementou.

Além da troca de experiências com o setor privado, por meio de cases de sucesso e a definição de indicadores e metas, o Comitê pretende realizar o treinamento dos servidores, a fim de disseminar e interiorizar o tema na estrutura de governo.

Dentre os desafios possíveis e que serão discutidos pelo Comitê estão o enfrentamento as mudanças climáticas e a crise hídrica, transição energética, além de implementação de políticas sociais.

O Paraná já é signatário de acordos internacionais como Race to Zero e o Race to Resilience, da Organização das Nações Unidas, além de participar de iniciativas como o Consórcio Brasil Verde (CBV) dos Governadores pelo Clima, instituição apoiada pelo Centro Brasil no Clima. O comitê se soma a essas ações que visam trabalhar de forma coordenada para alcance de uma agenda cada vez mais sustentável.

Fonte: AEN

Redação 2

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