Aumento nos casos de dengue altera atendimentos de saúde na região Sudoeste

 Aumento nos casos de dengue altera atendimentos de saúde na região Sudoeste

Foto: Funeas

As cidades da região Sudoeste estão sentindo os impactos do aumento nos casos de dengue. Em Francisco Beltrão por exemplo, para priorizar os pacientes que estão com a doença, alguns serviços de saúde precisaram ser alterados e até suspensos. É o caso, do Hospital Regional Dr. Walter Alberto Pecóits, que suspendeu temporariamente as chamadas cirurgias eletivas, aquelas que não são urgentes.

O diretor do Hospital Regional, Geraldo Biesek, disse que essa decisão foi tomada, levando em consideração que a unidade hospitalar se tornou referência na região no atendimento em pacientes com dengue em estágio grave. “Por isso nós tivemos que destinar os leitos para acolher esses pacientes e em consequência disso, aquilo que estava programado como eletivos, que poderiam ter uma programação acabamos por suspender e destinar esses leitos para os atendimentos emergenciais”, reitera Biesek.  Atualmente, o Hospital Regional está com um quadro de dezoito pacientes internados com dengue. Desse total, sete deles estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), incluindo adultos e crianças.

Pato Branco interrompe realização de testes rápidos de dengue

Em Pato Branco, a secretaria municipal de saúde emitiu um comunicado nesta segunda-feira (15), informando que devido à falta de insumos os testes rápidos para identificar a dengue não estão sendo feitos. Segundo a nota, a empresa vencedora da licitação que disponibiliza os testes rápidos para o município comunicou que vai atrasar a entrega do próximo lote.

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Novos testes serão disponibilizados para a UPA 24h somente a partir do dia 25 de abril. Segundo a secretária municipal de saúde, Lilian Brandalise, o teste rápido é utilizado para triagem, com uma sensibilidade moderada, ou seja, não detecta todos os casos positivos. “Então ele pode ser visto como um exame de apoio e é importante dizer isso, até para que a população não entenda que ele é o principal ponto do diagnostico, de dizer se a pessoa está ou não com dengue. O médico é quem deve sempre prezar pela sua clínica. Esse atraso é até um atraso que a gente considera normal diante da situação da doença no país”, explicou Lilian.

Fonte: Portal do Romeu

Redação Beltrão Agora

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